Entender que um espaço cultural historicamente elitizado, como o Theatro Municipal de São Paulo, não deve ser restrito a pessoas brancas passa por incluir pessoas negras nos espetáculos, nos palcos e bastidores, e também na equipe de gestão durante o ano todo, e não apenas em ações pontuais. É o que afirma Nathália Costaplataforma de apostas tigre, gerente de programação artística e produção do Theatro Municipal.
Deposite e entre na diversão | Diversão e ganhos por 1 realO aumento do número de músicos pretos e pardos e a mudança no perfil racial do público do teatro, nos últimos três anos, são visíveis, segundo Nathália. Mas a mudança caminha a passos curtos. "Eu gostaria que virasse rotina", diz ela sobre a presença de pessoas não brancas entre diretores, cantores líricos e demais artistas do meio erudito.
A cantora Maria Angélica Rocha canta no concerto dos ganhadores do 3° Concurso de Canto Lírico Joaquina Lapinha, realizado no Conservatório de Tatuí tigrinho fortune - @natvcesar/DivulgaçãoEspetáculos musicais e teatrais com protagonismo negro ou indígena ainda são concentrados em datas comemorativas, no mês de novembro, por exemplo, quando se celebra o Dia da Consciência Negra. Esses momentos são importantes, diz, mas a inclusão efetiva é um desafio vencido apenas com a constância.
Não basta colocar as pessoas dentro dos espaços é preciso que sejam acolhidas e que sintam-se respeitadas. "O meio erudito infelizmente ainda é totalmente branco, machista e em grande parte homofóbico", afirma. "Por isso, é uma obrigação tratar esses casos de preconceito, que infelizmente acontecem, de uma forma muito implacável e assertiva."
jogo do tigreAlém de combater casos de racismoplataforma de apostas tigre, parte do trabalho de inclusão de pessoas pretas e pardas no teatro, na música e na dança clássica, passa pelo resgate de personagens que tiveram sua relevância apagada ao longo do tempo.