O painel da ONU que avalia a guerra civil no Iêmen descobriu que dezenas de pistolas brasileiras que haviam sido vendidas para outros países acabaram em mãos de negociantes de armas que operam com os rebeldes houthisplataforma do jogo do tigrinho, que controlam a capital e o oeste da nação árabe.
O comércio de armas com o Iêmen é proibido por sanções das Nações Unidas desde 2014, devido ao conflito que opõe o antigo governo do país e os houthis, apoiados pelo Irã.
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O desvio foi documentado com a ajuda da Taurus, a fabricante dos armamentos. A empresa e o governo brasileiro não são responsáveis legais pelo que ocorre com as pistolas após a venda, mas o caso explicita a fragilidade do processo de controle desses negócios.
O caso do Iêmen nem é único: há registro de apreensão de armas brasileiras vendidas ao Peru no Equador, por exemplo, e ao menos um caso análogo na Guatemala. Mas o detalhamento do desvio no Iêmen permite uma inédita radiografia do problema.
jogo do tigreEm relatório ao Conselho de Segurança das Nações Unidas datado de 11 de outubro, o painel de cinco especialistas identificou ao menos 73 pistolas da Taurus sendo oferecidas em sites, posts de redes sociais, lojas e até em uma feira militar em Sanaa, a capital iemenita. A operação é supervisionada pelos houthis.
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Os analistas consideram que o caso do Djibuti é a continuação de um esquema revelado em 2016, quando o Ministério Público Federal gaúcho descobriu que armas da Taurus tinham sido vendidas para os houthis pelo mercador de armas iemenita Fares Mohammed Manaa.
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A Justiça acabou inocentando a fabricante, que alegou não ter ciência da condição de criminoso de Manaa quando vendeu o lote a ele no Djibuti. O traficante, que operava no Brasilplataforma do jogo do tigrinho, desapareceu.