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Essa， diz Mark Thompson， CEO da CNN， foi uma das brilhantes percepções de Ted Turner ao começar a rede no início da TV a cabo. E， se a CNN não seguir esse conselho na era digital， Thompson afirma que a empresa pode deixar de existir.
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jogo tigre Donald Trump durante primeiro debate das eleições presidenciais de 2024， realizado no estúdio da CNN em Atlanta
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Andrew Caballero-Reynolds - 27.jun.2024/AFP
Thompson tem espalhado essa mensagem dentro da CNN nos seus primeiros 15 meses no cargo. Mas， agora， ele está dando os maiores passos para reformular a empresa， afastando-a de sua dependência da televisão tradicional e tentando lucrar com o público digital onde quer que ele esteja， ao mesmo tempo em que o presidente Donald Trump acelerou o ciclo de notícias.
Nesta quinta-feira (23)， a empresa anunciou que eliminaria cerca de 200 empregos focados nas operações tradicionais de TV e adicionaria aproximadamente o mesmo número para novos cargos digitais， como cientistas de dados e engenheiros de produto. A CNN pretende contratar 100 dessas pessoas na primeira metade deste ano， disse Thompson.
A CNN também apresentou uma prévia de um novo serviço de streaming， semelhante ao seu produto de TV， que será cobrada. Thompson disse que a CNN também lançaria um novo produto de assinatura este ano em torno de conteúdo "lifestyle" —incluindo áreas como comida e fitness—， embora não tenha especificado qual seria o produto. Os esforços digitais， segundo Thompson， foram financiados por um investimento de US$ 70 milhões da empresa-mãe da CNNkto brasil app， Warner Bros. Discovery， para 2025.